sábado, julho 23, 2011

Jovem paraplégico dá exemplo de esperança

Um jovem que teria muitos motivos para desistir da vida, mas não faz isso, e dá exemplo de esperança. Plínio Eduardo era surfista e perdeu todos os movimentos. Em vez de reclamar, é no sorriso e nas palavras de incentivo que ele ajuda outros pacientes, alegra a família e todos que cuidam dele.
Plínio está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Otávio de Freitas, na Região Metropolitana do Recife (RMR). “Esse é um setor difícil, há muito sofrimento, muito desespero, e é um setor que precisa de muita oração. Às vezes nós chegamos aqui para baixo, e ele me dá uma palavra, pega a bíblia abre e vamos ler, vamos conversar. Ele dá uma palavra de força. Eu sei que a força dele vem de Jesus”, falou o coordenador da UTI, Thales Marcelo Pinto Gonçalves.
É assim que ele de descreve: “eu me chamo Plínio Eduardo Francisco de Melo, tenho 28 anos, sou surfista e creio nos planos de Deus e na sua vontade”.
“Ele está aqui conosco há dois anos e oito meses, e não respira espontaneamente. Então ele precisa desse equipamento para respirar”, explicou Thales
O acidente foi na praia de Pipa no dia 23 de novembro de 2005. “Dia 23 de novembro de 2005. Fui surfar, peguei uma onda, não tive a noção de distância da areia e nessa manobra eu escorreguei e bati de cabeça”, explicou Plínio.
Ele desmaiou e foi socorrido por um turista sueco. “Esse cara é bombeiro na Suécia, então eu acho que foi Deus que deu o discernimento a ele em saber que a minha fratura era pescoço, porque eu fraturei as vértebras, a três e a quatro, mas não rompi por completo a minha medula. Se a rapaziada me pega, de qualquer forma era a misericórdia para mim. Então ele me tirou da água, fez todos os procedimentos e não deixou ninguém tocar em mim”, lembrou o surfista.
Na época, ele tinha cabelo grande, era professor de surfe na praia de Pipa. Com o dinheiro que ganhava lá, fez uma poupança de R$ 15 mil e se preparava para morar na França.
Perguntado se em algum dia triste ele pensou em desistir? Essa foi a resposta: “a minha força, força de Plínio, já foi embora há muito tempo. Já houve momentos que eu pedi para minha mãe para ela falar com os médicos para ela desligar os respiradores, porque eu não queria mais viver, mas hoje eu entendo. Hoje eu não mais peço isso”, afirmou.
Ele também mandou um recado. “Eu quero mandar um recado para a minha amada mãe: ‘você é meu alicerce, um feliz aniversário. A vitória é nossa. Eu te amo mãe. Um beijo”, concluiu.
Esta é a história real de Plínio Eduardo Francisco de Melo. Um jovem de 28 anos que continua a surfar as ondas mais difíceis da vida.

Veja o vídeo:


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