Queridos irmaos, li essa passagem e muito edificou minha vida, por isso quero compartilhar com voces!
As pessoas nos fazem chorar mais do que as vicissitudes da vida. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas.
Os relacionamentos dentro da família, no trabalho e até igreja, algumas vezes, se tornam tensos. Feridas são abertas na alma e mágoas profundas se instalam no coração.
Amizades são rompidas, casamentos são abalados, relacionamentos sólidos entram em colapso. Nesse processo, a comunicação é rompida, o silêncio gelado substitui as palavras de amor e a desconstrução da imagem do outro se torna uma verdadeira ação de desmonte.
O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. Esse sentimento de amargura se instala no solo do coração e lança suas raízes trazendo perturbação para a alma e contaminação para os que vivem ao redor.
A mágoa é uma prisão. Ela é o cárcere da alma, o calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são atormentados pelos verdugo da consciência.
Quem se alimenta da mágoa não tem paz. Não tem liberdade. Não tem alegria. Não conhece o amor. Não tem comunhão com Deus. Não pode adorar a Deus, nem trazer sua oferta ao altar.
Quem retém o perdão não pode orar a Deus nem receber dele o perdão.
A mágoa é auto destrutiva. Ferimos a nós mesmos quando nutrimos mágoa por alguém. Guardar mágoa no coração é como beber veneno pensando que o outro é quem vai morrer. Quem guarda mágoa no coração vive amarrado pelas grossas correntes da culpa. Quem vive nessa masmorra adoece emocional, física e espiritualmente.Há muitas pessoas doentes porque se recusaram a perdoar. Na igreja de Corinto havia pessoas fracas, outras doentes e algumas que já estavam mortas em virtude de relacionamentos adoecidos (1Co 11.3).
Tiago ordena os crentes a confessarem seus pecados uns aos outros para serem curados (Tg 5:16). Há muitas pessoas vivendo cativas no calabouço do diabo, prisioneiras do ódio, acorrentadas pela mágoa, cuja vida espiritual está arruinada. Gente que precisa ser liberta dessa prisão existencial, desse cativeiro espiritual.
O salmista Davi orou pedindo a Deus para tirar a sua alma do cárcere (Sl. 142.7).
A chave que abre a porta dessa masmorra é o perdão. O perdão traz cura onde a mágoa gerou doença. O perdão traz reconciliação onde a mágoa gerou afastamento. O perdão traz alegria, onde a mágoa produziu tristeza e dor. O perdão restitui aquilo que a mágoa saqueou.
O perdão é a faxina da mente, a assepsia da alma, a limpeza dos porões do coração.
Perdoar é zerar a conta. É nunca mais lançar no rosto da pessoa a sua dívida. Perdoar é lembrar sem sentir dor.
Perdoar é não retaliar. É pagar o mal com o bem. É abençoar aqueles que nos amaldiçoaram. É fazer o bem àqueles que nos fizeram o mal.
Perdoar é ser um vencedor, pois é vencer o inimigo não com a espada, mas com o amor.
Perdoar é sair do cárcere da alma, é ser livre, é viver uma vida maiúscula, superlativa e abundante.
Perdoar é viver como Jesus viveu, pois ele não retribuiu o mal com o mal, antes por seus algozes intercedeu. Perdoar é ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
Chegou a hora de raiar a liberdade em sua vida.
A Palavra de Deus liberta: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).
Jesus Cristo liberta: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).
É hora de sair do cárcere que prende a sua alma com as grossas algemas da mágoa.
É hora de experimentar a liberdade do perdão.
É hora de tomar posse da vida abundante que Jesus lhe oferece!
Créditos: Hernandes Dias Lopes
Rosângela Moura
DEUS TE ABENÇOE!
Miss. Rosiane
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